– Olha o Kiko! O Kiko está a chegar! Veio salvar-nos! Vamos para casa!
– Rafa, até que enfim que vos encontro – afirmou o Kiko, ao aterrar na proa do barco, causando alguma agitação na embarcação devido ao seu peso. – Ando desde ontem à vossa procura! Felizmente, o Pedro Álvares Cabral, meu amigo de outras aventuras, disse-me que vos tinha visto a caminho da Índia.
– Conheces o Pedro Álvares Cabral? – perguntou, admirada, a Carolina.
– Sim, claro! Esqueceste-te de que tenho milhares de anos?
– Kiko, desculpa, mas perdemo-nos na tempestade e, depois, apareceram estas naus para nos salvar e estes navegadores de sei lá que século…
– Século XV – interrompeu o Kiko. – Se estivesses mais atento nas aulas, saberias! Bom, mas agora está na hora de irmos embora…
– Tens razão, Kiko – disse o Rafa, dirigindo-se, depois, ao navegador: – Vasco da Gama, foi um gosto conhecê-lo! Até já gosto mais da disciplina de História. Agora percebo como é importante sabermos mais sobre os nossos antepassados, pois sem eles não conheceríamos tudo o que hoje conhecemos.
O Vasco da Gama fez-lhe uma vénia em tom de agradecimento. Os dois amigos subiram para o dorso do Kiko. Mal começaram a voar, as naus desapareceram, como que por magia.