O dia estava soalheiro, e apenas ao longe se viam algumas nuvens que anunciavam alguma chuva, mas nada que parecesse preocupante. Estava tanto calor que alguns colegas desafiaram o professor para os deixar dar um mergulho. O professor atracou o grande barco e deu-lhes autorização para pegarem em pequenos barquinhos e velejarem por perto, podendo assim atirar-se à água. O Rafa e a Carolina passaram, então, para um pequeno barco à vela para irem os dois juntos.
Estavam todos muito divertidos quando, de repente, e sem darem conta, grandes nuvens se começaram a formar e a cobrir o céu num manto muito escuro. O vento soprou zangado de fúria e o sol desapareceu dando lugar a uma enorme tempestade. Os barquinhos começaram a ficar desgovernados, e o professor Espadas pediu para voltarem imediatamente. Porém, no meio de toda a confusão, um dos barcos não conseguiu regressar: o do Rafa e da Carolina.
As ondas começaram a ficar cada vez mais fortes e a formar bocas enormes. Elevavam-se com vontade de engolir o barquinho do Rafa e da Carolina, que, sem saberem o que fazer, se sentaram num cantinho, assustados e com medo, esperando que o barco os levasse a bom porto. Mas o barco balançava cada vez mais, a chuva não parava e o vento era cada vez mais intenso.